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    Geração rasca

    Ora então, eu já andava de dia em dia para opinar sobre a tal da manifestação, da tal geração que anda à rasca.
    Bem, para não ferir muito as mentalidades de quem me lê, e dizendo de uma forma leve o que penso, vou rezar assim:

    Mas alguém leva a sério uma manifestação que quer acabar com a classe politica e que quer direito ao emprego para todos?

    Caros rascos, dizem que vivemos numa democracia representativa, logo temos de ser representados por uma classe politica, se não for esta, é outra qualquer. Podemos optar por viver numa democracia directa, mas isso é outra conversa, e não costuma dar bom resultado, pois se a mandar poucos, já não nos entendemos, se todos mandarmos, então é que se fica ainda pior, nunca se faria nada.

    Emprego garantido para todos? Olhem, antes demais, e visto que esta geração é a tal mais formada de sempre, deveriam começar por pegar num revolver e matar a sangue frio, quem vos iludiu ao tirar os cursos, sejam eles pais ou professores, matem esses desgraçados que enganaram os meninos, e lhes disseram, vai estudar que te vão chover empregos (tachos).

    O estado, não tem tachos para todos (sim é verdade, desculpem vos desiludir com esta informação), que tal olharem para a realidade, ver que vivemos numa economia de mercado e criarem o vosso próprio emprego? Uhmm... já pensaram nisso?
    Mas isto não é fácil, criar o próprio emprego, não é a mesma coisa que o emprego das 9 às 5 sem chatices nem problemas.

    Dizem que raramente saio do trabalho antes das tantas da noite, não há horários, não há nada garantido, é trabalhar para ter uma vida melhor, algum dia pensaram neste conceito, de viver melhor através do trabalho? Sim, trabalho meus caros betos, é isso que vos faz falta!

    Já agora, meia-dúzia de bombas matando 100% das pessoas na manifestação, seria uma atitude preventiva para muitos tachos futuros deste país.

    Agora sim, podem começar a matar-me!

    Por vezes é mais fácil fugir e colocar a cabeça na areia do que olhar em frente, observar o horizonte e não ter medo de subir o cume e ver o que está do lado de lá.

    Resumindo, cresçam, temos um país de eternos adolescentes, com medo de sair debaixo das saias da mama.

    4 comentários:

    1. Resumidamente escreveste as verdades, acho que o grande problema mesmo são essas pessoas que não querem fazer o que quer que seja, mais um bocadinho estão a manifestar-se porque os patrões não lhes batem à porta para irem trabalhar... Não é a geração à rasca mas sim a geração imatura.

      Gostei muito

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    2. Imatura ou não acredito que um item que falta é a responsabilidade.
      O medo de assumir um compromisso, faz permanecer no seio materno sugando o que já não lhe pertence.
      Desta forma busca um refúgio da realidade que o chama aos gritos na sociedade.
      Um bom dia Anjo

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    3. Cantoneiro disse... Estás aqui estás a escrever artigos em conjunto com a ISABEL STILWELL.

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    4. Quer ir a uma festa?
      Tem um convite pra lá de especial no trocando idéias, conto com a presença de todos!
      E não aceito desculpas!!
      Então vamos ver o convite?

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