
Estou em crer que isto de tachos e compadrios, boas vidas e empregos inventados que se sobrepõem uns aos outros, só desaparecem tornando o salário dos mesmo muito mais reduzidos. Se deixarem de ser atractivos economicamente, muita gente irá ter que realmente procurar ou inventar trabalho no sector privado, abandonando o público. Assim, de um momento para o outro, os interesses que reinam no público simplesmente se esfumam.
Eu diria que, um corte de 30% nos ordenados para começar, na entrada do FMI, seria meio caminho andado para limpar grande parte da escoria. Acredito numa economia de mercado, com base nos valores do liberalismo, onde o trabalho é premiado. Todos os estados que canalizam a sua politica para o sector público, todos eles ruíram, até os cubanos e chineses andam a vender-se ao capitalismo. Prefiro pagar os meus impostos, para que estes sirvam para que o estado contrate no privado e sei que esses impostos serão ao máximo rentabilizados, com o mínimo dos recursos. Isto é melhor do que andar a alimentar milhares de funcionários públicos, que passam o ano a esperar pelo dia vinte e tal de cada mês, para ir espreitar a conta bancária, esperado que chova alguma coisa vinda do estado.
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