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    Deformação no espaço e no tempo

    Vamos imaginar que havia alguém que de uma forma invisível tem sempre a sua mão dada com a do Ele Diz. Vamos imaginar que essa alguém tem uma órbita elíptica que em torno do Ele Diz, e em que em algumas fases está perto deste e em outras está completamente ausente. Agora juntem dois grandes egos que não precisam minimamente um do outro, que sabem que nunca vão ficar um com o outro, que gostam de colocar o pé em cima um do outro, mas que mesmo assim, em anos, nunca se conseguiram afastar por completo e que dão por si a pensar um no outro, por vezes admitindo, outras vezes fazendo de conta que são totalmente indiferentes.
    Sabem que ambos têm TNT nas mãos e fogo para atear o rastilho, mas nunca nenhum acende totalmente a faisca, porque sabem que o mais certo, é que facilmente voltariam a pegar fogo, bastaria proximidade.
    Agora pensem, que ambos são, vivem, em mundos completamente diferentes. Que ambos teoricamente nunca se sentiriam atraídos um pelo outro, coloquem todas e mais algumas coisas em que se chega sempre a uma conclusão de que a coisa não dá, e multipliquem por 1200.
    O resultado deveria ser mais que óbvio, certo?Mas não o é! Acabo sempre por ter esperança que haja assim uma pessoa, pois se isto um dia existir, é como que uma deformação no espaço e no tempo, que nos pode fazer viajar para o passado e para o futuro e essa hipotética pessoa continuar sempre lá.

    1 comentário:

    1. Imaginemos que até sei do que o Ele fala (ou "diz")- é lixado!

      Rute

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